“Há um tal prazer nos bosques inexplorados/Há uma tal beleza na solitária
praia/Há uma sociedade que ninguém invade/ Perto do mar profundo e da
música do seu bramir/ Não que ame menos o homem/Mas amo mais a
Natureza”

Linguagem corporal

Ela cruzava as pernas, lambia os lábios, piscava, e disse que não. Os dois, mergulhados, se beijaram. Antes disso, ela mergulhou nele, e sentiu toda sua angústia e então ocorreu um princípio de pranto este que ele interrompera. O verão estava no fim e "aquela" não apareceu (ainda) mas ele pensava que estava tudo bem porque descobriu algo mágico na mulher que tinha segurado o choro. Ela realmente sentiu ele sem precisar toca-lo. Bom, os dois começaram um outro momento, em um outro instante sem saber se era novo. Era um sentimento que os dois guardavam em segredo. Era tudo azul, quando se encontravam: o primeiro toque, as primeiras palavras-não-ditas. Ela só pediu confiança à ele. E não precisou dizer.

Não é você que fez ballet desde criança e que por um deslize trincou os dentes.
Não é você que nadou desde a adolescência e que quase morreu afogada, porque a pressão abaixou. E os músculos, bom.
Não é você que anda a pé até os correios e que na volta não encontra nada de respostas.
Não é você que tem que dar a bunda para comer.
Não.
Parar de fumar, cuidar da saúde e morar em V. de Mauá.